Não dê carona no carro alheio

Parece brincadeira, mas uma ex-amiga (e ex-futura-alguma-coisa-a-mais) ofereceu gentilmente meus serviços de táxi grátis para uma pessoa que ela sabia que eu realmente não ia com a cara.

Este é um comportamento típico das pessoas que acham que "o que é seu é meu e o que é meu é só meu, sua opinião não me interessa!". Não dei a carona e dei uma desculpa esfarrapafada.

Por incrível que pareça esta criação única de Deus me seguiu para ter certeza de que eu estava mentindo! Bom, se tinha carro, por que não deu a carona?

Vou deixar de lado truques e artimanhas para influenciar o sexo oposto, diga-se de passagem que um deles (um dos dois sexos) supera o outro de forma espetacular nesta área! Meu foco aqui ficará em relacionamentos da forma mais simples possível, ou seja, a situação em que duas pessoas convivem, por vontade própria ou não, e todas as possibilidades daí decorridas. O relacionamento que esta palavra desperta quase que instantaneamente nas pessoas é melhor tratado no Blogue P.a.U (Pergunte ao Urso, que consta do meu Blogroll). Aqui é o feijão-com-arroz do não infernizar para não ser infernizado.

Posso mudar de ideia, mas por enquanto o foco é este mesmo!

Deixando de enrolar e indo direto ao ponto, outro tipo de amigo complicado é o que te força a fazer gentilezas que ele não faria e acha normal dispor do seu tempo, dinheiro e de qualquer outro recurso não-infinito que você tenha para mostrar a influência que tem sobre você e que truques piores virão no futuro.

Não posso garantir que estas pessoas aqui descritas sejam psicopatas (não do tipo assassino, mas completamente manipuladoras) mas a desconfiança é grande!

Este é o segundo artigo de uma série, que não sei se continuarei, sobre o perigo de amizades desequilibradas. O primeiro foi a minha contribuição atrasada para o dia do amigo!

Se esta série fosse escrita pelas pessoas que me inspiraram a escrevê-la, ela se chamaria "Como tornar a vida de alguém miserável e conquistar sua inimizade e desprezo", mas é minha, e ainda não tem nome nem garantia de continuação.

Até a próxima!

Sem medo de ser feliz!

Melhor fazer e errar do que perguntar, bom mesmo é ter onde perguntar e poder testar sem medo!

Como eu disse em melhorias gradativas, pretendo dar uma incrementada neste humilde blogue. Só que qualquer alteração pode significar uma esculhambação total!

E aí, o que fazer?

Excelente pergunta, principalmente depois de ficar sem qualquer tipo de comentário após instalar o Disqus, e só bem mais tarde descobrir que ele é incompatível com o widget que coloca os comentários do diHITT no Blogger!

Então o que fazer? Criei um blogue apenas para teste, se eu fizer algo lá que não dê certo, tudo bem! É só para testes mesmo.

Acabei de criar e não estou com disposição para começar os testes imediatamente, mas agora posso virar um blogue do avesso sem medo de ser feliz.

Primeiro vou testar minhas dúvidas, mas estou aberto a sugestões de testes.

Abraços

Atualização: não há mais necessidade de uma página de testes dedicada só a isto. O Google criou uma versão do teu blogue para isto, basta acessar Blogger in draft (rascunho do Blogger), fiquei sabendo no Dicas Blogger!

Tipos estranhos da Internet

Gostaria de esclarecer que este não é um estudo acadêmico, não houve avaliação estatística dos dados e muito menos acredito que qualquer um que se reconheça em um dos tipos listados abaixo deva procurar ajuda profissional, mas seria bom repensar se está exagerando um pouco no comportamento dentro de um espaço público feito a internet.

Além disto, todos nós, às vezes temos os nossos momentos troll, miguxo, etc. E tirando o cracker que é um criminoso, todos os outros são no máximo irritantes e incovenientes. E atenção spammers, apesar de vocês não terem intenção de prejudicar ninguém, vocês prejudicam pelo excesso de mensagens!

Repetindo, este não é um texto definitivo e isto não é um teste de personalidade.

Os bem intencionados

Miguxo - Aparenta não ter nem chegado a adolescência pela linguagem, distribui mensagens e imagens "fofinhas", piegas, melosas, enfim, bregas ou kitsch mesmo a desconhecidos. Usa estas mensagens como moeda emocional e acredita que ostentar um número grande delas numa rede social prova que ele é amado e querido por todos. Se não fosse tão carente não precisaria disto. Amizades de carne e osso curam em parte este tipo de comportamento.

Conselheiro - Dá conselhos (óbvio, senão não seria um conselheiro) mesmo e principalmente quando não é solicitado, quer reformar o coração das pessoas e mostrar o quanto a felicidade e a prosperidade é possível apenas mudando a forma de encarar o mundo. Deve ter sido miguxo mas amadureceu, mas ainda acha que vai mudar o mundo com palavras belas e vazias. Não é mal intencionado, mas as mensagens quilométricas só acham eco em corações realmenete despedaçados. A religião já trata destes problemas há séculos. Devem ser ótimas companhias para ateus, caso não sejam religiosos. Devia ter seguido a profissão de psicólogo.

Aterrorizado - Vive em pânico, teme a gripe suína mesmo que viva numa bolha de plástico no alto do Himalaia. Qualquer alerta de vírus, golpe nas loterias e coisas do gênero são reenviadas instantaneamente. Um dos xodôs dos spammers.

Compassivo - Todas as mensagens sobre doenças, grandes perdas afetivas, falta de amor no dia-a-dia, ou seja, qualquer tipo de sofrimento, desperta nele uma ânsia infinita em ajudar. Claro que não vai botar a mão no bolso mas vai repassar a mensagem para todos. Não dispensa uma corrente de boa sorte e também é a menina dos olhos dos spammers. Nas redes sociais basta ignorá-lo ou bloqueá-lo caso não tenha outro assunto a oferecer e não seja um amigo no mundo real. É um conselheiro com mensagens menos objetivas.

Politicamente correto - Não expõe a própria opinião de forma alguma. Mas se eesta opinião for a da grande maioria, chega até a se inflamar um pouco. Os assuntos não o interessam, apenas a conversa em si. Não discrimina ninguém e muito menos critica. A cortesia e boa-educação pode ser confundidas com este tipo de comportamento. É o cara que comenta a notícia que apareceu no Jornal Nacional ou Veja, daqui há dois dias ele não lembra nada a respeito.

Hiper-antenado - Sabe de tudo que acontece a todo o tempo e em todo lugar, o que é completamente impossível, mas mantém a pose.

Os mal intencionados

Troll - Dispara sua metralhadora giratória de desaforos em qualquer ocasião, com ou sem motivos, escreve em internetês por deficiência de alfabetização ou pela pressa dislexa cada vez mais comum na Internet. Acha que impressiona e aproveita o anonimato da Internet para fazer o que não teria coragem no mundo real.

Cracker - É o troll que aprendeu a fazer ciberterrorismo, phishing e outras maldades. Está interessado em números de cartões de crédito, senhas de bancos e vai acabar na cadeia, mais cedo ou mais tarde. Se faz passar por todos os tipos listados aqui, menos os mal intencionados.

Azedo - É o troll letrado e com alguma cultura, esculhamba todo mundo e mesmo assim ainda é ouvido. Neste exato momento estou sendo assim, mas tentando ser um pouco "técnico".

Os neutros

VIP - O rei ou rainha da cocada preta, qualquer cédula de R$ 20,00 que chega em suas mãos vira foto no orkut, não se cansa de espalhar que tem "catiguria" e é odiado pelos mais centrados que o consideram o lado negro da inclusão digital. Geralmente vive no seu próprio grupo fechado e não procura incomodar ninguém. Vira um troll quando aparecem forasteiros.

Spammer - Marketeiro pobre, oferece o seu produto ou evento a todos e pensa da seguinte forma, quem não gostar que delete. Compra listas de e-mails e não faz idéia de quem vai receber suas mensagens e não sabe que "a propaganda negativa é mais forte que a positiva". Não quer prejudicar ninguém só quer ganhar dinheiro.

Jovial - Aparece apenas para desejar uma boa semana, dia dos namorados, etc e tal. Tem medo de ser esquecido. Não é um tipo patológico, mas sabe que todo mundo "conhece" um milhão de pessoas na Internet e quer continuar tendo um rosto e uma identidade. Mas, se exagerar vira um chato e será evitado. Miguxos não se incomodam com eles.

Bom, por enquanto é isto aí. Caso você tenha algum tipo a acrescentar esteja a vontade em comentar.

Minha contribuição atrasada para o dia do amigo

Respeite o gosto alheio, não imponha o seu e aprenda a conviver com as diferenças

Sim caros leitores, o dia do amigo foi ontem! Mas a ideia só surgiu há poucos minutos!

Aos invés de enaltecer e glorificar a amizade, vou falar de um dos grandes defeitos dela, mas, claro, vou dar uma sugestão para se não eliminar este vício, pelo menos amenizá-lo.

Amigos tentem a se interessarem pelo bem estar dos outros amigos e como era de se esperar, tentar melhorar a vida deles. Daí podem surgir grandes complicações. E amigos geralmente se sentem autorizados a modificar o comportamento de seus amigos, e diga-se de passagem que isto nem sempre é bem vindo.

Um bom exemplo é oferecer comidas ou bebidas mesmo sabendo que a "vítima" não gosta. O pretexto:
- "Experimente! Este aqui é diferente, você vai gostar! Prove!"
Uma boa saída:
- "Não, obrigado! Não quero justamente porque já experimentei antes."

No mundo dos negócios, as rádios direcionadas ao público mais pobre, e menos exigente por isto mesmo, repetem infinitamente a mesma música até que ela "pegue" as pessoas e vire sucesso. Bom, isto funciona porque a pessoa acaba não mudando de estação para evitar a chatice por estar ocupada com outras coisas e acaba ouvindo no piloto-automático mesmo e se acostuma.

No meu entender, apesar de parecer uma grande desfeita, recusar algo de que não gostamos é melhor do que sermos obrigados a ir contra nossa própria natureza apenas para agradar a uma pessoa incapaz de aceitar que nem todos são idênticos a ela.

Aceitar que nem todos gostamos de pizza ou azeitona, uísque ou conhaque não é negar a humanidade de ninguém nem abrir um desfiladeiro entre estas pessoas.

Minha sugestão é: "Respeite o gosto alheio, não imponha o seu e aprenda a conviver com as diferenças". Bom, amigos que seguem esta dica não são vistos como ameaças.

Talvez eu desenterre mais algumas dicas destas e faça uma pequena série, o título poderia ser (para provocar): "Como tornar a vida de alguém miserável e conquistar sua inimizade e desprezo".

Até a próxima!

Atualização: O segundo artigo foi para não dê carona no carro alheio, não garanto a continuação desta série mas me divertiria muito com as reações provocadas! Tenho certeza que quase todos já passaram por situações parecidas, se incomodaram mas não pensaram a respeito!

Quem mexeu nas minhas coisas?

Um cão de guarda virtual

No mundo real esta é uma pergunta difícil de responder, principalmente se você mora na casa de seus pais e tem irmãos, está atualmente numa república ou divide o apartamento com alguém que não conhece totalmente.

No computador, o "quem" não é tão fácil de identificar, mas o "se" é garantido. Explicando melhor: precisei saber se um arquivo que baixei era o original ou não. Como arquivo não tem peso, cor ou textura (estas duas ultimas características, um arquivo gráfico tem, caso seja aberto num programa apropriado), precisei de um programa (que também é um arquivo) para fazer isto por mim.

Ok, vamos à pesquisa, no cérebro ou Google. Beleza, lembrava do programa mas não lembrava seu nome. Sobrou o Google: bingo! O programa eu já tinha usado antes numa antiga encarnação do Windows em outra encarnação do meu micro (que troço mais espírita!).

Vamos ao que interessa, o programa se chama MD5 for Windows, é simples e pequeno. Pega um diretório (pasta) e calcula todos os hash MD5 (a Wikipédia explica melhor do que eu) de todos os arquivos, tanto para criar um arquivo de referência quanto para garantir que nenhum deles foi alterado.

Ótimo, para mim foi útil, e para o resto da humanidade?

Outro uso do programa é verificar se temos o mesmo arquivo duplicado (ok, para isto você precisa de outro programa que bote os códigos MD5 em ordem), com o mesmo conteúdo e nomes diferentes! O programa não se interessa pelo nome do aquivo... Assim fica fácil saber se baixamos o mesmo arquivo com nome diferente e coisas do gênero. Isto já cobre o preço do programa R$ 0,00 (USD 0.00).

O programa é tão bom que deveria ser incluído no Explorer, Nautilus e Konqueror!

Acompanhamento de notícias

Ideias não tem copyright!

No milênio passado, quando a Internet ainda engatinhava no Brasil, eu comecei a entrar num mar infindável de informações que surgiam de todos os lado e o tempo inteiro. Mas como a rede ainda não passava de uma simples transcrição do mundo real para o virtual, acompanhar uma notícia ou outro evento qualquer se resumia a acompanhar um jornal, um portal ou outra página cujos criadores também tivessem interesse no assunto ou se perder totalmente.

Bom, nos meus sonhos de pós-adolescente semi-nerd eu criaria um programa que me ajudasse a acompanhar os fatos. Seria uma espécie de fluxograma que guardaria os links relevantes para eu os poder acessar depois.

Nunca digitei uma linha de cógido para criar tal programa, mas existem similares atualmente. Uma versão mais estática seriam os wikis da vida como a Wikipédia e o Tomboy (em inglês) que inclusive já tem versão para Windows. Os dinâmicos seriam as palavras da moda ou trendind topics do Twitter, que ficam super organizadas no Twazzup ( algo como T + "what's up?" ou "o que é que há velhinho?" do Pernalonga) ou o Topsy que agrega outras redes também, incluindo algumas não adeptas ao microblogging como o Mashable.

Uma explicação lógica seria que se a necessidade existia para mim, também existia para outros e alguém ao percebê-la, corrigiu esta falta. Uma explicação mais poética e esotérica viria dos seguidores da Era de Aquarius que falariam que o Universo conspira ao meu favor! Prefiro eles aos apocalípticos, como os acreditam no Fim do Mundo como descrito em 2012 (estamos quase lá!).

Bem, as boas ideias acabam sendo absorvidas por outros serviços, por exemplo, o diHITT já tem o nome bem simples de Especial que agrega postagens sobre um determinado assunto.

Hoje #iranelection, #honduras e #forasarney podem transformar nosso mundo num lugar melhor e mais pacífico para se viver.