sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Sobre estudos científicos (na Internet)

Não acredite em tudo que lê na Internet!



Não quero fazer nenhum protesto ou condenar estudos científicos, que eu geralmente respeito, mas o que me me irrita profundamente é receber spam falando que UMA universidade americana, nunca citando qual, fez um estudo qualquer que querem que eu aceite como se fosse um dogma religioso e praticamente espanque qualquer um que o refutar.


Tenho dois exemplos de estudos científicos reais falhos e não apenas ficção de spammers inescrupulosos com uma boa imaginação, um português medonho e que realmente não devem acreditar que o homem foi à Lua, que o nosso planeta não é quase esférico (não é exatamente uma bola) e que química e bruxaria são quase sinônimos, mas que põem boa parte da população em pânico ao afirmar que simples xampus contêm substâncias usadas para lavar oficinas nos Estados Unidos e outras besteiras.


O que quero afirmar é que se dois estudos científicos sérios falharam, imagine estas mensagens idiotas que circulam por aí.


Antes de mais nada gostaria de dizer que respeito profundamente o IBGE e a Nasa (que se pronuncia mais ou menos como nassa ou naça no original - também gostaria de deixar claro que tem versão em espanhol, mas não em português) que além de grandes feitos, colocam boa parte de seu material em domínio público.


Então vamos aos tais estudos:


Mil novecentos e bolinha ouvi falar que existiam mais homens casados que mulheres no Brasil, logo após, também ouvi a explicação. É que os censores não perguntavam às meninas de quinze anos ou menos do interior se elas eram casadas, mesmo ainda é comum neste país meninas se casarem com homens já feitos (em outras palavras: velhos pra elas). A impressão que fica, sem esta explicação é que a união civil chegou pra ficar bem antes da legislação correspondente.


Outra coisa foi a demora da descoberta do buraco na camada de ozônio. Os satélites eram capazes de medir os níveis de ozônio, mas como a camada é muito estreita, estes dados eram considerados insignificantes (como quase tudo na física clássica - a do colégio, não a de verdade) e eram solenemente ignorados.


Considero que fé e ciência não devem andar de mãos dadas, mas na Internet basta citar UMA universidade americana para que os boato se espalhem. Recebi recentemente uma informação alarmante e vou fazer algumas pesquisas antes de postar aqui. Não sei realmente se tenho credibilidade ou se sou mais um alguém falando besteira à toa, mas tentarei não assustar ninguém indevidamente.


2 comentários:

Anônimo disse...

Não se irrite !

Unknown disse...

Mas é muito irritante realmente ver que toda besteira que cai na net ser levada sempre a sério, eu mesmo já caí em cada papo furado!

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