terça-feira, 31 de agosto de 2010

Marketing da humilhação

Há muitos anos atrás, praticamente todos os meus amigos trocaram seus celulares tijolões por aparelhos menores e com mais funções embutidas. Decidi várias semanas depois (não fui tão impulsivo) pedir à minha operadora o novo aparelho.

Horas esperando a minha senha ser chamada e o que ouço do sujeito “treinado” para atender o público? “Você é um cliente que não nos interessa, usa pouco o celular...” Mudei de operadora quase que no mesmo dia! E jamais voltaria a aquela empresa! Claro que houve uma correria quase que interminável para conseguir me livrar da antiga operadora que perdeu uma conta com débito automático com quatro anos sem nenhum atraso! Outro atendente me perguntou no 0800 se eu estava louco por deixar uma empresa que me humilhou. Acho que eles ainda não perceberam que nem todo mundo aceita isto!

Recentemente comprei um Smartphone da nova operadora e ouvi o atendente repetir para uma senhora que viu o meu aparelho e perguntou como adquirir um semelhante a mesma lenga lenga, espero que ela tenha trocado de operadora também, isto começaria a ensinar a eles a respeitar as pessoas. Claro que como não vou mais deixar este tipo de conta em débito automático, já atrasei a bendita o que me fez pagar um dinheiro desnecessário, mas não me matou.

Outra situação foi pedir um lanche mais barato numa lanchonete qualquer e ver a bendita da atendente gritar que eu queria algo “econômico”. Eu deveria ter cancelado o pedido já que todo mundo ficou olhando para mim para tentar descobrir o quanto eu era pobre! Nesta rede bendita eu só entraria em caso de desespero.

Outra vez fui a um posto de gasolina qualquer e pedi R$ 50,00 de gasolina. O gerente que estava me atendendo ao perceber que meu carro estava bem sujo, perguntou tantas vezes se eu queria apenas dez reais de gasolina que eu acabei pedindo 5 para chegar num posto onde não questionassem a aparência do carro e deixei isto bem claro! Eu estava quase sem gasolina e precisava pelo menos de um pouquinho. Eles tinham lavagem rápida que o tal sujeito achava que eu iria pedir para usar para não andar com o carro sujo. Que pena, não funcionou e lá eu não volto!

Em administração de empresas e marketing pelo que vejo, muita gente quer dar “um golpe” nos clientes fazendo eles gastarem algum dinheiro a mais em algo no momento não é prioridade para eles.

O sujeito da operadora poderia me dizer simplesmente que o tal aparelho era para quem liga da sala para a cozinha perguntando se o almoço está pronto! A moça da lanchonete poderia ter me dito que apenas pelo dobro do preço eu teria um lanche que não vinha com um ingrediente que eu queria mas que me faria parecer mais rico! O sujeito do posto poderia não ter me julgado pela aparência do carro e ter me dito que eles poderiam lavá-lo.

Mas todos eles tentaram me mostrar que eu não era um consumista desesperado para chamar a atenção! Deviam ter me elogiado ao invés de fazer questão de perder um cliente! Os recursos do planeta são limitados e gastar com o que não precisamos é além de burrice, quase um crime.

Lazyfeed, um RSS diferente


O RSS [1] é um serviço que te ajuda a acompanhar sites que te interessam, seja um blogue, o site de um jornal ou qualquer outro. Mas caso você esteja mais interessado em um assunto ou pessoa, como uma celebridade por exemplo, a coisa começa a ficar um pouco complicada, pois, tirando o site oficial da pessoa, não há outro lugar onde as informações e novidades estejam centralizadas e você para que possa sempre estar atualizado.

Só que um sujeito criou um serviço que procura por este assunto ou pessoa automaticamente e te entrega a informação o resumo destas informações. No Lazyfeed [2] você cadastra uma palavra que acaba funcionando como um marcador [3] (tag, etiqueta) e te devolve artigos escritos sobre esta pessoa, assunto, etc.



O serviço já vem integrado ao Facebook e Twitter, e caso você já tem conta no Facebook nem precisa fazer o cadastro, basta usar a conexão que eles oferecem e sua conta já está criada. De qualquer forma o cadastro é simples. Inclusive o que você postar pode ser publicado nos dois serviços também. Você pode se conectar a seus amigos destas duas redes ou seus contatos de e-mail caso eles já estejam no Lazyfeed.

Tudo é dividido em canais como numa TV e novos assuntos podem ser adicionados a qualquer tempo e inclusive podem ser eliminados quando não interessarem mais. Vale a pena conhecer e cadastrar alguns assuntos para testar se a ferramenta realmente é útil para você.

É uma sacada de gênio, mas como não é um Google da vida, os resultados não são buscados em toda a Internet, e como por vezes temos preguiça ou economizamos nas tags, fica um pouco complicado para o Lazyfeed tudo o que interessa. Meu modesto blogue até agora não deu as caras por lá. Quem sabe um dia isto não aconteça.

Quem quiser dar uma olhada no funcionamento desta ferramenta basta entrar no canal do criador sobre música [4], divirtam-se!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Como voltar a exibir a barra de navegação do Blogger?

Perguntei, pesquisei e nada! Será que só sabem tirar e ninguém sabe colocar de volta?

Faltou perguntar a quem realmente deve saber: o Fórum de ajuda do Blogger [1]!

Bastou apagar o que estava entre as chaves da expressão que começava com #navbar-iframe {, e tudo voltou ao normal.



Esta é mais uma dica simples, mas eu penei mais de um mês para descobrir como corrigir.

Espero ter sido útil e tirado muita gente de um sufoco semelhante ao meu!

Até a próxima!

[1] http://www.google.com.br/support/forum/p/blogger/thread?tid=2e19a8af130349f2&hl=pt-BR

sábado, 28 de agosto de 2010

Calculando o valor de Pi



Em programas antigos escritos em Basic [1] quando era preciso ter o valor de pi [2] para desenhar círculos ou qualquer coisa do gênero, usava-se o resultado da função arco tangente [3] de 1 que dá exatamente um quarto de pi.

Esta função já vinha implementada e a história acabava aí. Bastava criar a variável PI conforme abaixo:

LET PI=ATAN(1)*4

O interessante é que existe a série de Taylor [4] para a função arco tangente que é dada pela seguinte fórmula:


Neste caso 2.i+1 vai gerar todos os números ímpares quando a variável i variar de 0 a infinito [5] e (-1)^i vai ser positivo caso i seja zero ou par e negativo quando for ímpar. Sendo assim o resultado da série é:


E no caso específico de x valendo 1 ela se torna:


Então basta somar um número infinito de termos para descobrir o valor de pi/4? Isto vai criar demorar para sempre! Claro que não, computadores usam uma precisão numérica finita e os termos vão ficando cada vez menores. Sendo assim, vai-se chegar a um ponto em que a soma ou subtração do próximo termo não vai alterar o valor final. Mas, esta soma não é muito apropriada para se fazer manualmente, mesmo com a ajuda de uma calculadora, afinal, para ter um precisão de apenas 3 dígitos após a vírgula, o menor termo terá que valer menos do que 0,0005 e o tal do i estaria lá por 1.000, e não é nada prático somar mil termos para chegar a um resultado tão impreciso.

Então o objetivo desta postagem é mais mostrar como a coisa funciona do que propriamente dar um caminho para calcular o número pi.

Outras séries de Taylor são mais práticas pois os seus termos rapidamente se tornam muito pequenos. Um programa livre que calcula estas séries é o wxMaxima [6] que por sinal foi o que eu usei para obter o exemplo.



Fiz esta postagem porque Cálculo aplicado [7] fez relativo sucesso, apesar de ter sido apenas uma brincadeira e para ver se colocar alguma coisa sobre matemática aqui vai dar certo.

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/BASIC
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Pi
[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es_trigonom%C3%A9tricas_inversas
[4] http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rie_de_Taylor
[5] http://pt.wikipedia.org/wiki/Infinito
[6] http://wxmaxima.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
[7] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2007/09/clculo-aplicado.html

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Carros de som, a antipropaganda definitiva

Quem mora ou tem que frequentar áreas não muito nobres neste país já deve ter sido exposto à poluição sonora causada pelos carros de som que fazem propagada. Eles além de atrapalhar o trânsito, prejudicam o sossego de quem está apenas tentando viver sua vida em paz.

Provavelmente foram inspirados nos fuscas de circos que chegavam nas cidades avisando sobre a sua chegada. Como não existem milhares de circos por aí e eles não ficam muito tempo em um só lugar, era uma novidade interessante.

Agora imagine ter que aturar preços de supermercado, curso de autoescola, preparatório para concurso, musiquinha de político e tudo o mais disputando seu ouvido e sua paciência boa parte do dia?

A concorrência deve agradecer enormemente a estes supermercados por informar como passar-lhes a perna por questão de centavos. Todos os outros ganhariam mais distribuindo panfletos que pelo menos temos a opção de ler ou não.

Os políticos, sinceramente, são um caso perdido no quesito marketing. As musiquinhas são no mínimo chatas e não informam o que realmente interessa: as famosas promessas que o povo faz questão de esquecer!

Isto até me lembra de um dos principais motivos de Mário Covas [1], um político dos anos XX ter perdido de forma até vergonhosa uma eleição onde ele era visto como um dos favoritos. Segundo me disseram [2], ele usou uma mensagem subliminar [3] intercalada à sua propaganda na TV que consistia das batidas de um coração humano. E ao invés de passar uma sensação de ternura e calor humano, acabou sendo algo esquisito, chegando ao mórbido, já que em condições normais ninguém ouve o coração alheio e isto incomoda muito mais do o marqueteiro que ele contratou poderia acreditar.

Bom, quem me pediu esta postagem deve estar satisfeito agora. Provavelmente são muito utilizados por serem uma forma muito barata de propaganda, mas depois do ponto de saturação ela com certeza vira um belo tiro no pé.

[1] https://secure.wikimedia.org/wikipedia/pt/wiki/M%C3%A1rio_Covas
[2] a fonte não será revelada
[3] https://secure.wikimedia.org/wikipedia/pt/wiki/Mensagem_subliminar

domingo, 22 de agosto de 2010

Como entrar no modo de segurança do Firefox no Ubuntu

Beleza, você instalou alguma extensão e a coisa não deu muito certo, ele não inicia direito nem com os dedos cruzados e uma vela acesa. E agora?





Entrar no terminal e digitar man firefox vai te dar a seguinte saída:

Nenhuma entrada de manual para firefox
Veja 'man 7 undocumented' para ajuda quando as páginas de manual não estiverem disponíveis.


Que tal um firefox --help, então? Entre os resultados vai aparecer:


-safe-mode Disables extensions and themes for this session.




Problema resolvido! Basta digitar firefox -safe-mode e desinstalar a extensão mal comportada e tudo vai voltar ao normal. Um Control+Shift+A te dá a opção de selecionar qual extensão desinstalar. A parte chata é voltar a reabilitar as extensões uma a uma depois de reiniciar o Firefox.

Pronto, você pode voltar a experimentar novos acessórios para a raposinha sem ter que perder o seu perfil atual já devidamente configurado após muitas tentativas e erros, como eu já tive que fazer em outra oportunidade [1]. Então, juntando esta solução e o backup das extensões [2] e o uso do Xmarks [3], seu perfil no Firefox se torna praticamente imortal.

O Xmarks, para quem ainda não conhece, faz um backup seguro de seus favoritos num servidor na Internet, o que impede a perda deles e que para muitos, talvez a maioria, é pior do que a formatação ou perda do computador. Este serviço ainda te dá a possibilidade de ter seus favoritos em mais de um computador ou mesmo em mais de um navegador, o que aumenta a sua liberdade de uso da Internet não te prendendo a um local ou navegador único.

Petições on-line, santo de casa não faz milagre

Vivemos em pleno século XXI e em muitos países a situação em geral lembra mais os Flintstones [1] do que os Jetsons [2]. Isto mesmo, diversas nações existem apenas em função da glória e bem-estar de seus ditadores ridículos e anacrônicos.

Dentro de uma ditadura, a opinião dos seus habitantes vale tanto quanto a opinião dos eleitores de políticos corruptos em democracias [3], absolutamente nada! Quando alguém é injustamente preso, o julgamento geralmente é mais uma encenação para inglês ver [4] do que um procedimento legal para averiguar a culpa ou inocência de alguém que foi acusado de ter cometido um crime.

As petições on-line existem para mobilizar o opinião pública mundial contra todo tipo de aberrações cometidas contra seres humanos e mesmo contra animais [5]. É um fato interessante que a opinião de estrangeiros valha bem mais do que as dos moradores do país. Mas aí basta lembrar do comércio exterior e magicamente os gringos viram importadores e quando o bolso dos ditadores começa a doer [6] eles rapidamente se tornam menos inflexíveis. Para muitos é irrelevante viver com a consciência pesada, mas para todos é impossível viver com o bolso ou a conta numerada na Suíça vazios. Estas petições não são meramente uma lista de assinaturas que são enviadas às autoridades que podem fazer algo a respeito, são uma prova de que há gente se importando com o que está acontecendo de errado no mundo. A Anistia Internacional [7] e mais recentemente a Avaaz [8] sabem disto e este é o principal instrumento que usam para evitar injustiças pelo mundo afora.



Execuções já foram canceladas e pessoas libertadas [9]. Se a globalização pode significar a perda do emprego para muita gente e a Internet não tem melhorado o nível cultural das pessoas de um modo geral, o lado positivo é a conscientização de que crimes tem sido cometidos apenas para a perpetuação de governos que não tem nenhum tipo de compromisso com o bem estar da população.

Muitas vezes a aplicação de punições severas e exemplares como no caso de lapidação de Sakineh Mohammadi Ashtiani [10] é uma forma de reviver o circo romano [11] onde a morte de gladiadores e cristãos mantinha a população alienada, entretida e pronta para enfrentar os problemas do cotidiano sabendo que no Império Romano as coisas funcionavam corretamente. As leis de cada país e cada povo são diferentes e devem ser respeitadas, mas como Sakineh foi forçada a “confessar” um crime que não cometeu, fica claro que ela foi escolhida para distrair a atenção do povo. Do mesmo jeito que os programas de jornalismo policial no ocidente se deliciam com os crimes cometidos por aqui, mesmo os que só aconteceram na cabeça de quem acusa os tais criminosos. Quem ainda se lembra do caso Escola Base [12] sabe o quanto a população pode ser facilmente mobilizada para exigir justiça e o quanto é apoteótico ver a devida punição dos criminosos. Por favor não confundam com o caso do goleiro Bruno [13], o qual sinceramente não acompanho e não posso dar uma opinião pessoal a respeito.

Duas petições para salvar a vida de inocentes no Irã são a para a libertação de Sakineh [14] e de Jafar Kazemi [15] acusado de trair o Irã, por ter lutado pelos direitos humanos.

Bom, o recado é este. Muito ainda pode e tem que ser feito para que o mundo deixe de ser tão injusto e chegue cada vez mais próximo de uma Utopia [16] realizável e mais longe da distopia [17] daqueles filmes de ficção científica que nos deixam com medo de que um dia se tornem realidade.

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Flintstones
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Jetsons
[3] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2009/05/opublica.html
[4] http://super.abril.com.br/superarquivo/2003/conteudo_121130.shtml
[5] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2008/04/um-louco-solta_04.html
[6] http://www.humortadela.com.br/piada/piadas/view.php?cnl=charges&num=01689
[7] http://www.br.amnesty.org/
[8] http://avaaz.org/po/
[9] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2008/04/j-posso-diminuir-baguna-do-meu-blogue.html
[10] http://www.twazzup.com/?q=Sakineh&l=all
[11] http://pt.wikipedia.org/wiki/Circo_romano
[12] http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Base
[13] http://noticias.terra.com.br/brasil/ultimasnoticias/0,,EI16746,00.html
[14] http://www.liberdadeparasakineh.com.br/
[15] http://www.gopetition.com/petition/36276.html
[16] http://pt.wikipedia.org/wiki/Utopia
[17] http://pt.wikipedia.org/wiki/Distopia

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pisqüila

Mil novecentos e bolinha, eu e alguns amigos estávamos numa lanchonete e discutíamos sobre nomes (palavrões na verdade) que não conhecíamos. Alguém sugeriu inventar uma palavra e usar esta bendita para ver a reação alheia. Eu sugeri pisqüila. Que de acordo com as novas normas seria pisquila.

Um deles chamou um destes nervosinhos que não levam desaforo para casa da seguinte forma:

E aí, pisquila?

O menino ficou meio sem jeito, fingiu ignorar e foi embora.

Dias depois, vi este mesmo rapaz perguntar a um senhor o significado desta palavra e este não soube responder. O menino ficou indignado e disse que só tinha perguntado justamente a ele porque o tal senhor tinha fama de ser muito sem-vergonha. O sujeito ficou muito constrangido, mostrando que a fama não era totalmente verdadeira.

O termo usado foi outro, ao invés de sem-vergonha, mas vamos manter um nível mínimo no palavreado deste blogue.

De lá para cá eu perguntei a algumas pessoas o significado desta tal palavra, inclusive uma antenada (não sei no que) me disse que faziam séculos que não ouvia isto e desatou a inventar besteiras para mostrar o quanto estava atualizada.

O engraçado é que o Google tem 29.300 páginas sobre esta palavra com o trema e 18.900 do novo jeito. Até o Dicionário Informal [1] uma definição que bate com a aparência do moleque que foi o primeiro a ser chamado assim. De qualquer forma desconhecem a etimologia, ou seja, a origem desta palavra.

[1] http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=pisquila

domingo, 15 de agosto de 2010

Links deste blogue

Eu tento colocar aqui no meu blogue links para melhorar a experiência de quem vem ler minhas postagens, tanto colocando informações adicionais sobre os assuntos tratados quanto para explicar expressões que eu acho que não são muito comuns.

Mas meu vocabulário parece não ser muito comum, tanto nas palavras mais formais quanto em gírias ou outras outras palavras que acabei incorporando por acabarem descrevendo muito bem o que penso.

Mas, de vez em quando pode ser que um link acabe me escapando. Por esquecimento ou por estar acostumado com o termo ou ideia tratada aqui.

Se você usa o Google Chrome [1], nossos problemas, se não acabaram de vez, pelo menos diminuíram bastante. Sim, isto mesmo! Foi lançada a extensão Apture Highlights [2] que abre aquelas janelas, que quem já veio aqui deve conhecer, quando a gente clica naquele ícone de um livro aberto igual ao da imagem abaixo. Uso os serviços da Apture [3] desde novembro do ano passado [4].

O serviço facilita a vida do meu leitor, que não precisa ficar saindo e entrando na minha página, e de quebra me ajuda a manter esta pessoa mais tempo no meu blogue, o que na blogosfera acaba significando que tem alguma importância.

O vídeo abaixo mostra a ferramenta funcionando. Está em inglês mas dá para captar a ideia facilmente e aproveitar no nosso cotidiano, já que a extensão vai funciona em qualquer site.



Ela busca informações relevantes em sites como a Wikipédia ou o Google, além de fotos e vídeos. Um verdadeiro achado, recomendo a todos e espero que esta excelente extensão seja portada logo para outros navegadores.

[1] http://www.google.com.br/chrome
[2] https://chrome.google.com/extensions/detail/cppaadhnncohnjgallikmjdonfliciek
[3] http://www.apture.com/
[4] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2009/11/novas-melhorias-no-blogue.html

Olhar no espelho pode doer

Ou mimimis [1] revoltados quando percebem que não estão com essa bola toda!

Eu, do mesmo jeito que quase todo mundo, conheci muita gente medíocre na vida, mas antes que alguém se sinta indignado, diga que eu só quero ser o tal ou coisa do gênero vamos a alguns fatos:

  1. Ninguém é sensacional em tudo o que faz, Leonardo da Vinci [2] não está mais entre nós há  uns bons séculos e aposto que ele era bem ruinzinho em muitas coisas que fazia fora da ciência e arte;
  2. No português mais coloquial as coisas tendem a ser bem oito ou oitenta, então, medíocre deixou de significar quem tem uma capacidade dentro ou abaixo da média do que é considerado normal e aceitável num grupo qualquer e passou a ser apenas os menos capacitados;
  3. talento é algo que não pode ser aprendido ou treinado, o que pode melhorar é o conhecimento, a experiência e a técnica na área que a pessoa atua, o que é bom e desejável mas não garante sucesso estrondoso;
  4. não ser o melhor do mundo em algo não significa ser incapaz ou infeliz, apenas que existe gente que faz bem melhor o que fazemos... e daí?;
  5. gosto não se discute, às vezes se lamenta, mas continua sendo gosto pessoal. Cada um tem o seu;
  6. por hoje acho que é só, já enrolei muito...

Aceitar as próprias limitações é um passo importante para superá-las. Enfiar a cabeça na areia como faz a avestruz (segundo reza uma lenda), se zangar e com isto tentar se enganar, é bem irracional e muitas vezes bastante inútil.

O que as pessoas fazem quando percebem que não são os rei ou rainhas da cocada preta? Eu particularmente fico bem sem jeito, desconverso como posso e “fico na minha”. Se “não colar” admito que falei ou fiz besteira e sigo em frente.

Bem, este sou eu, nem sempre fui assim, mas nisto eu melhorei. Todo mundo tem seus momentos mimimi, mas com o tempo a gente aprende que muitas vezes a emenda sai pior que o soneto, e tentar justificar o que é óbvio que está errado é bem ridículo e pouco eficiente. Bom, de qualquer forma, gente que não pensa assim continua sendo medíocre e vai continuar o sendo por muito tempo ainda,

Os dois exemplos abaixo ocorreram com conhecidos e me deixaram no “dilema” entre rir até gargalhar ou ficar com o cabelo em pé:

O primeiro aconteceu com um típico mauricinho (aquele que sempre está na moda), adorava Gabriel o Pensador [3] e admirava as letras de suas músicas até o dia em que ouviu Retrato De Um Playboy (juventude Perdida) [4] que descreve de uma forma bem crua e infelizmente bem próxima da realidade a vida de muitos jovens da atualidade. Parece que a carapuça serviu, então, de um dia para o outro este cantor morreu para ele!.

O outro acontecimento envolvia um casal que eu via de vez em quando e que não cansava de dizer que idolatrava o programa humorístico Sob Nova Direção [5] (outro link sobre a série [5.1]), até ouvirem a palavra peãozada num dos episódios. Entraram na síndrome do fã traído, perderam o interesse e disseram que na realidade nunca gostaram do programa na verdade.

É triste, mas, quem vive uma vida medíocre por inércia, faz isto com um ardor quase religioso e não aceita rótulos ou críticas.

Aprender com os erros alheios faz bem, apesar de não ser fácil!

Tem muita gente no mundo que me dá gastura. Conviver com eles é desgastante, mas geralmente obrigatório. Esse pessoal parece não perceber como isto prejudica a imagem deles. É a velha atitude de preferir estar com a razão do que ser feliz.

Bom, acho que o recado está dado, se estas histórias são fictícias ou não, já é outra história, mas deixa pra lá...

Observação: o site oficial de Gabriel o Pensador [3.2, por enquanto não está linkado, mas está na lista abaixo] parece ter sido invadido, então o Google desaconselha que o visitem [3.1], mas informa que:

Este site hospedou malware?
Não, este site não hospedou software suspeito nos últimos 90 dias.
Como isso aconteceu?
Em alguns casos, terceiros podem adicionar código suspeito a sites legítimos e, por isso, a mensagem de aviso pode ser exibida.

Espero que tudo já tenha sido normalizado.

[1] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2010/08/gente-mimimi.html
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci
[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_o_Pensador
[3.1] http://www.google.com/safebrowsing/diagnostic?site=http://www.gabrielopensador.com.br/&hl=pt-BR
[3.2] http://www.gabrielopensador.com.br/
[4] http://letras.terra.com.br/gabriel-pensador/65056/
[5] http://pt.wikipedia.org/wiki/Sob_Nova_Dire%C3%A7%C3%A3o
[5.1] http://www.minhaserie.com.br/serie/82-sob-nova-direcao/

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Por que não consigo trocar a foto do meu perfil no Orkut?

Como eu já expliquei em Como usar um blogue [1] é muito complicado responder “perguntas” feitas no campo de pesquisa. Perguntas tem que ser feitas nos comentários. Mas como esta “pergunta”, na realidade uma pesquisa, aparece muito no gadget do lijit [2], resolvi responder!


Não sei! Não sei o que a pessoa que fez a pesquisa tentou fazer, e sendo assim, não faço ideia do que pode ter dado errado.

Aqui eu uso o Disqus [3] para os comentários, tão simples quanto o sistema de comentários nativo do Blogger, que você pode inclusive usar as contas do próprio Disqus (inclusive como anônimo/convidado), Facebook, Twitter, OpenID e Yahoo!, conforme imagem abaixo. Tudo bem que faltou o Google ou o Orkut, mas deve ser a tal da concorrência. Fazer o quê? Um dia eles entram em acordo.



Espero ter sido claro! Mas, de qualquer forma, se esta pesquisa for feita novamente, o resultado mais provável é esta postagem.

Importante: o Disqus está configurado neste blogue para receber postagens anônimas. Caso o comentário seja “do bem”, não terei motivos para não publicá-lo. O cadastro e simples e só pede e-mail e nome, ainda dando a oportunidade de lincar o seu próprio site, seja ele um blogue ou uma perfil de rede social. Conforme as imagens abaixo. Bom!, em todo caso quem não quer aparecer não mostra o site, mas caso queira, tem como fazer isto.




[1] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2010/07/como-usar-um-blogue.html
[2] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2009/05/pesquisa-social.html
[3] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2009/05/novo-sistema-de-comentarios-tambem-s.html

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O pré-adolescente e a TV ou o senhor Bordão

As segundas-feiras eram meus piores dias no colégio na época em que eu era um pré-adolescente como todos os outros que frequentavam a escola. Era o dia em que um bando de completos desconhecidos, que acreditavam firmemente serem as únicas crianças do planeta que tinham TV em casa, saíam à caça de alguém para aplicar as pegadinhas “que só elas conheciam” e tinham visto no programa Os Trapalhões [1] durante a noite anterior. Tempo suficiente para seus inábeis cérebros ainda lembrarem como aplicar o golpe de esperteza!

O famoso “olha pro meu pé mexendo”, seguido de uma bofetada na cara era quase que como um “bom dia!”. Esta “piada” era ensinada repetidamente com um certo intervalo que garantia o esquecimento por parte dos espertos ou de suas vítimas.

Sendo assim, eu assistia este programa mais para evitar inconvenientes do que por gostar ou admirar o seu conteúdo.

Os anos passaram (poucos, diga-se de passagem) e os esquetes [2] foram substituídos por piadas. O único problema era que as piadas só eram inéditas por alguns momentos, se alastravam tão rápido quanto um incêndio. Mas estes agora quase adolescentes a repetiam quase que infinitamente. Abordavam um grupo aleatoriamente e disparavam a contar a pérola tão pouco conhecida naquele momento quanto andar para frente ou enxergar com os olhos abertos. Ninguém ria, ninguém sangrava ou devolvia a “gentileza”, apenas se olhavam perplexos, ignoravam e continuavam o caminho.

Nenhum destes ex-futuros comediantes se suicidou por causa disto, pelo menos é o que acredito. A maioria se ajustou e não acredita que o mundo real não é um mero anexo da telinha e tem uma vida normal, apesar de alguns continuarem sendo mimimi [3]. Mas uma minoria bem irritante continua sendo o sr. ou mesmo a sra. Bordão [4]. Sim queridos leitores, aquelas pessoas que nunca nos deixam terminar de falar qualquer coisa que seja, para nos brindar falando algo que só tem graça nos programas humorísticos da TV.

Trabalhei inclusive com um sujeito que chegava a ser compulsivo [5] e citava além de tudo o que todo mundo conhecia, por estar passando na TV, filmes dos anos 80 e 90 que fizeram grande sucesso e aquelas propagandas que não saiam da cabeça das pessoas.

Outro que quase me fez sair do sério foi um conhecido que estava me relatando problemas e eu para tentar confortá-lo disse que tudo na vida é passageiro... Eis o meu erro! Como ele é dos tais que perdem o amigo mas não perde a piada, me respondeu: “menos o motorista e o cobrador...”. Tudo bem! Ele perdeu o amigo!

Esta postagem faz parte da série amizades estranhas que eu tentei começar, não acabei e a terminei por abandonar. Outras postagens foram Minha contribuição atrasada para o dia do amigo [6] e Não dê carona no carro alheio [7]. Gente estranha é o que não falta no mundo e amizade é algo tão indefinido que os mimimi tentam explicar transformando quase que num casamento feliz.

Humor, TV, cinema, bons comerciais e música, incluindo a brega, são o chamamos de mundo, cultura ou universo POP [8] que descreve geralmente muito bem a época em que vivemos e é bem saudável conhecê-lo. O problema começa quando substituímos a nossa vida pessoal por este mundo bem artificial, diga-se de passagem.

[1] https://secure.wikimedia.org/wikipedia/pt/wiki/Os_Trapalh%C3%B5es
[2] https://secure.wikimedia.org/wikipedia/pt/wiki/Esquete
[3] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2010/08/gente-mimimi.html
[4] https://secure.wikimedia.org/wikipedia/pt/wiki/Bord%C3%A3o
[5] https://secure.wikimedia.org/wikipedia/pt/wiki/Transtorno_obsessivo-compulsivo
[6] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2009/07/minha-contribuicao-atrasada-para-o-dia.html
[7] http://paginadoaguinaldo.blogspot.com/2009/07/nao-de-carona-no-carro-alheio.html
[8] https://secure.wikimedia.org/wikipedia/pt/wiki/Cultura_pop

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Gente mimimi

Conheci muita gente e presenciei muitos acontecimentos que provaram que existe muita gente mimimi no mundo. Caso você não saiba, gente mimimi são pessoas que apesar de não terem deficiência mental (detectável ou já detectada) desempenharem funções normais no cotidiano e nos “presenteiam” com frases dignas de crianças pequenas a todo momento. Alguns os chamam de idiotas, outros de burros e muitos dizem apenas que ele (a) é assim mesmo!

Alguns exemplos:

Uma moça começou a chorar ao perceber que tinha mandado um fax de cabeça para baixo, como se fosse quase que uma prova de genialidade da pessoa que recebeu o tal documento virá-lo 180 graus para a direita ou esquerda (tanto faz!) e perceber que a página fazia sentido! Levando-se em consideração que esta pessoa era concursada, fica difícil acreditar que concursos são completamente eficientes em peneirar malucos e idiotas.

Uma conhecida me disse durante uma conversa qualquer, e “para me impressionar bastante”, que em Brasília existe 1 milhão de mulheres a mais do que homens. Como a população total, incluindo a das cidades-satélites e entorno gira em torno de 2 milhões, seria preciso haver 500 milhões de homens e 1,5 milhão de mulheres. Seriam então 3 mulheres para cada homem. Haveriam mais salões de beleza do que bares, o que não é verdade. Seria um castigo procurar roupa masculina para comprar e o verdadeiro paraíso para as mulheres neste quesito. Além do mais, a homarada seria disputada no tapa e a mulherada ficaria em grande parte com inveja das poucas que não estariam “solteiríssimas”. Nada disto é verdade.

Depois de ver uma parada gay que pedia cirurgias grátis para mudança de sexo pelo SUS, um conhecido começou um discurso inflamado dizendo que era contra o “transplante para mudança de sexo”. O procedimento que existe modifica o formato do órgão e não o troca por outro! Além disto, levando-se em conta que esta criatura não estava drogada ou alcoolizada, dá para ver o tamanho do QI do coitado, principalmente por ele ter me contado que inclusive já tinha visto pela TV ou Internet uma cirurgia destas, e é claro sem transplante. Quem tem a mínima noção do que são transplantes, sabe que a compatibilidade entre um doador e um receptor tomados ao acaso é mínima, então, achar alguém compatível é quase como ganhar na loteria. Isto justifica as imensas filas de espera em hospitais para cirurgias que garantirão a sobrevivência ou não do paciente. E como este tipo de cirurgia que o mimimi disse não existe, ninguém amarga filas para garantir o seu bem estar psicológico ou ganhos adicionais no “trabalho”. Então não veremos cenas dignas de Repo Man [1] nas ruas.

Outro dia coloco mais casos reais aqui, mas caso estejam curiosos com o que gente mimimi diz e como elas “pensam”, tem esta compilação aqui sobre alguns de nossos eleitores [2].

[1] http://www.imdb.com/title/tt1053424/
[2] http://ninguemedeferro.blogspot.com/2010/06/sim-estas-pessoas-votam.html

Google Analytics

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

wibiya widget