sexta-feira, 12 de outubro de 2007

O Beta

O processo de desenvolvimento de um programa ou site segue a seguinte seqüência:

  1. Idealização, o sujeito acha que dá pra fazer e tem idéia de como fazer.
  2. Alfa, praticamente sai da cabeça direto pro compilador, está cheio de bugs e dá mais pau do que funciona.
  3. Beta, já está quase no ponto, mas precisa de um ou outro ajuste que fica difícil de descobrir qual é. Em tese dá pra usar, mas pode simplesmente mandar todos os teus dados pro espaço.
  4. Versão comercial, ou release 1.0 para softwares livres. Já dá pra usar sem o menor medo de ser feliz. Mas cuidado, não existe programa perfeito, os hackers ainda podem descobrir falhas, e o pior, falhas de segurança, e se for um cracker (que não é um biscoito de água e sal), pode usar contra você.
Ótimo, virou moda todos os serviços grátis na Internet estarem em um perpétuo beta. Mas isto é mais uma jogada de marketing do que um estado das coisas propriamente dito. Afinal, quem teria coragem de oferecer um webmail onde todos os dados desaparecessem inexplicavelmente a qualquer momento que fosse.

Apesar de só receber dinheiro pela propaganda, que por sinal é muito. Quem ofereceria um serviço grátis que poderia conseguir má fama em poucos dias. Afinal, basta que um único usuário tenha um "prejuízo" grande para que todos os outros se sintam intimidados.

Os serviços on-line dependem da confiança e no final das contas o beta acaba significando em constante aprimoramento.

Observação: (ainda) não sou programador.

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